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Práticas Integrativas: Aliadas do Corpo e da Mente no Processo de Envelhecimento

As práticas integrativas e complementares em saúde (PICS) são formas de cuidado que ampliam o olhar sobre a saúde, considerando não apenas o corpo físico, mas também o bem-estar mental, emocional, social e espiritual. Elas buscam promover equilíbrio e qualidade de vida, atuando tanto na prevenção quanto no tratamento de doenças.


Entre as práticas mais conhecidas estão: acupuntura, meditação, yoga, tai chi chuan, reiki, fitoterapia, aromaterapia, massoterapia, musicoterapia e práticas corporais integrativas. No Brasil, essas práticas já são reconhecidas pelo Ministério da Saúde e complementam os tratamentos tradicionais. 


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Por que são importantes no processo de envelhecimento


O envelhecimento traz consigo transformações físicas, emocionais e sociais. É comum que surjam dores crônicas, dificuldades de mobilidade, alterações de sono, estresse, ansiedade e até o sentimento de solidão. Nesse contexto, as práticas integrativas são ferramentas valiosas para apoiar a pessoa idosa a enfrentar esses desafios de forma mais leve, ativa e participativa.


Ao estimular a autonomia, favorecer a socialização e promover relaxamento, as PICS contribuem para um envelhecimento mais saudável, com foco não apenas na ausência de doenças, mas na presença de bem-estar.


Benefícios das práticas integrativas


  • Controle da dor crônica: técnicas como acupuntura, massagem e yoga ajudam a reduzir dores musculares e articulares, frequentes em doenças como osteoartrite.

  • Equilíbrio emocional: meditação, reiki e musicoterapia auxiliam no controle do estresse, da ansiedade e da depressão, promovendo mais tranquilidade no dia a dia.

  • Melhora do sono: práticas relaxantes favorecem o descanso adequado, essencial para memória, imunidade e disposição.

  • Fortalecimento físico: tai chi chuan e yoga estimulam flexibilidade, equilíbrio e força muscular, prevenindo quedas e aumentando a independência funcional.

  • Promoção do autocuidado: ao adotar essas práticas, a pessoa idosa participa ativamente do próprio cuidado, fortalecendo a autoestima e a percepção de bem-estar.

  • Apoio social e comunitário: muitas práticas são realizadas em grupos, incentivando vínculos sociais, tão importantes na velhice.


Como colocar em prática no dia a dia


  • Participar de aulas em grupo de yoga, tai chi ou dança circular.

  • Reservar alguns minutos do dia para a meditação ou exercícios de respiração.

  • Utilizar chás e plantas medicinais de forma segura, com orientação profissional.

  • Buscar unidades de saúde que ofereçam práticas integrativas gratuitamente.

  • Criar momentos de relaxamento com música, aromas ou técnicas de automassagem.


Conclusão


As práticas integrativas não substituem o acompanhamento médico nem o uso de medicamentos quando necessário. Elas são aliadas, complementando os tratamentos tradicionais e trazendo uma abordagem mais completa para o cuidado com a saúde. Independentemente da sua idade, essas práticas representam mais do que terapias: são caminhos para equilíbrio, autonomia e qualidade de vida. 


Aqui na Nandarê, você pode realizar sessões de yoga, acupuntura, auriculoterapia, ventosa, moxabustão, entre outras práticas, é só entrar em contato conosco para ter mais informações!


Referências bibliográficas


BRASIL. Ministério da Saúde. Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares no SUS: PNPIC-SUS. Brasília: Ministério da Saúde, 2015. Disponível em: https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/politica_nacional_praticas_integrativas_complementares_2ed.pdf . Acesso em: 16 set. 2025.


AMADOI, Daniel Miele; ROCHA, Paulo Roberto Sousa. Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares no SUS (PNPIC). In: INSTITUTO DE SAÚDE (São Paulo, Estado). Temas em Saúde Coletiva nº 29: evidências científicas e experiências de implementação. São Paulo: Instituto de Saúde, Governo do Estado de São Paulo, 2022. p. 43-56. ISBN 978-65-997616-0-7. Disponível em: https://www.saude.sp.gov.br/resources/instituto-de-saude/homepage/temas-saude-coletiva/pdfs/temas29okweb.pdf. Acesso em: 16 set. 2025.


Redigido por

Sandy Nonaka - Estagiária em Gerontologia


Revisado por

Audrey Ricetto - Gerontóloga


 
 
 
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