Práticas Integrativas: Aliadas do Corpo e da Mente no Processo de Envelhecimento
- Administrativo Nandare
- há 10 minutos
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As práticas integrativas e complementares em saúde (PICS) são formas de cuidado que ampliam o olhar sobre a saúde, considerando não apenas o corpo fÃsico, mas também o bem-estar mental, emocional, social e espiritual. Elas buscam promover equilÃbrio e qualidade de vida, atuando tanto na prevenção quanto no tratamento de doenças.
Entre as práticas mais conhecidas estão: acupuntura, meditação, yoga, tai chi chuan, reiki, fitoterapia, aromaterapia, massoterapia, musicoterapia e práticas corporais integrativas. No Brasil, essas práticas já são reconhecidas pelo Ministério da Saúde e complementam os tratamentos tradicionais.Â

Por que são importantes no processo de envelhecimento
O envelhecimento traz consigo transformações fÃsicas, emocionais e sociais. É comum que surjam dores crônicas, dificuldades de mobilidade, alterações de sono, estresse, ansiedade e até o sentimento de solidão. Nesse contexto, as práticas integrativas são ferramentas valiosas para apoiar a pessoa idosa a enfrentar esses desafios de forma mais leve, ativa e participativa.
Ao estimular a autonomia, favorecer a socialização e promover relaxamento, as PICS contribuem para um envelhecimento mais saudável, com foco não apenas na ausência de doenças, mas na presença de bem-estar.
BenefÃcios das práticas integrativas
Controle da dor crônica: técnicas como acupuntura, massagem e yoga ajudam a reduzir dores musculares e articulares, frequentes em doenças como osteoartrite.
EquilÃbrio emocional: meditação, reiki e musicoterapia auxiliam no controle do estresse, da ansiedade e da depressão, promovendo mais tranquilidade no dia a dia.
Melhora do sono: práticas relaxantes favorecem o descanso adequado, essencial para memória, imunidade e disposição.
Fortalecimento fÃsico: tai chi chuan e yoga estimulam flexibilidade, equilÃbrio e força muscular, prevenindo quedas e aumentando a independência funcional.
Promoção do autocuidado: ao adotar essas práticas, a pessoa idosa participa ativamente do próprio cuidado, fortalecendo a autoestima e a percepção de bem-estar.
Apoio social e comunitário: muitas práticas são realizadas em grupos, incentivando vÃnculos sociais, tão importantes na velhice.
Como colocar em prática no dia a dia
Participar de aulas em grupo de yoga, tai chi ou dança circular.
Reservar alguns minutos do dia para a meditação ou exercÃcios de respiração.
Utilizar chás e plantas medicinais de forma segura, com orientação profissional.
Buscar unidades de saúde que ofereçam práticas integrativas gratuitamente.
Criar momentos de relaxamento com música, aromas ou técnicas de automassagem.
Conclusão
As práticas integrativas não substituem o acompanhamento médico nem o uso de medicamentos quando necessário. Elas são aliadas, complementando os tratamentos tradicionais e trazendo uma abordagem mais completa para o cuidado com a saúde. Independentemente da sua idade, essas práticas representam mais do que terapias: são caminhos para equilÃbrio, autonomia e qualidade de vida.Â
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Referências bibliográficas
BRASIL. Ministério da Saúde. PolÃtica Nacional de Práticas Integrativas e Complementares no SUS: PNPIC-SUS. BrasÃlia: Ministério da Saúde, 2015. DisponÃvel em: https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/politica_nacional_praticas_integrativas_complementares_2ed.pdf . Acesso em: 16 set. 2025.
AMADOI, Daniel Miele; ROCHA, Paulo Roberto Sousa. PolÃtica Nacional de Práticas Integrativas e Complementares no SUS (PNPIC). In: INSTITUTO DE SAÚDE (São Paulo, Estado). Temas em Saúde Coletiva nº 29: evidências cientÃficas e experiências de implementação. São Paulo: Instituto de Saúde, Governo do Estado de São Paulo, 2022. p. 43-56. ISBN 978-65-997616-0-7. DisponÃvel em: https://www.saude.sp.gov.br/resources/instituto-de-saude/homepage/temas-saude-coletiva/pdfs/temas29okweb.pdf. Acesso em: 16 set. 2025.
Redigido por
Sandy Nonaka - Estagiária em Gerontologia
Revisado por
Audrey Ricetto - Gerontóloga