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Polifarmácia e Qualidade de Vida: Importância no Controle dos Fármacos e Relação com Quedas

Foto do escritor: Administrativo NandareAdministrativo Nandare

A polifarmácia, definida como o uso concomitante de múltiplos medicamentos, é um fenômeno cada vez mais prevalente, principalmente durante o decorrer do processo de envelhecimento, quando pacientes com doenças crônicas precisam de uma intervenção medicamentosa. O avanço da medicina e o aumento da expectativa de vida trouxeram benefícios significativos, mas também desafios relacionados ao uso racional dos medicamentos. 


Embora os fármacos sejam fundamentais para o manejo de diversas patologias, o consumo excessivo ou inadequado pode resultar em consequências adversas graves, incluindo interações medicamentosas, reações adversas e um risco aumentado de quedas e hospitalizações.



Polifarmácia e o Risco de Quedas


Estudos científicos indicam que a polifarmácia está fortemente associada ao aumento do risco de quedas, especialmente entre pessoas 60+. Os resultados de uma pesquisa desenvolvida pelo ISMP Canadá, revelaram que as classes de medicamentos que se mostraram mais comumente associadas à ocorrência de quedas, corroborando com os resultados que encontramos no presente estudo, foram, por ordem decrescente de frequência, os opioides, antipsicóticos, hipnóticos sedativos, antidepressivos, medicamentos utilizados no tratamento de doenças cardiovasculares e diuréticos.


As quedas são um problema de saúde pública relevante, pois representam uma das principais causas de morbidade e mortalidade nessa população. Medicamentos com efeitos sedativos, como benzodiazepínicos e antipsicóticos, podem comprometer a cognição, a coordenação motora e o equilíbrio, predispondo os pacientes a quedas. Além disso, fármacos como anti-hipertensivos e hipoglicemiantes podem causar hipotensão ortostática e hipoglicemia, respectivamente, aumentando ainda mais o risco de episódios de instabilidade postural.


A literatura científica reforça que a interação medicamentosa pode exacerbar efeitos adversos e comprometer a segurança do paciente. A ausência de revisão regular do regime terapêutico pode levar à prescrição de medicamentos desnecessários ou ao uso prolongado de substâncias que já não são clinicamente indicadas.


A Importância do Controle Medicamentoso

A gestão adequada da polifarmácia é essencial para minimizar riscos e otimizar os resultados terapêuticos. Entre as estratégias recomendadas, destacam-se:


  • Revisões periódicas das prescrições médicas com base em diretrizes atualizadas;

  • Avaliação crítica da relação risco-benefício de cada medicamento em uso;

  • Educação do paciente e dos cuidadores quanto aos potenciais efeitos adversos e interações medicamentosas;

  • Utilização de tecnologias e ferramentas assistivas para o gerenciamento correto da administração de medicamentos;

  • Colaboração entre diferentes profissionais de saúde (médicos, farmacêuticos, enfermeiros) para uma abordagem interdisciplinar e personalizada do tratamento.


Como a Nandarê Pode Apoiar no Controle da Polifarmácia


A Nandarê oferece soluções inovadoras para o monitoramento seguro e eficaz da terapia medicamentosa, promovendo um controle rigoroso da polifarmácia e reduzindo seus riscos associados. E através de programas personalizados, utilizamos estimulação cognitiva e rede de suporte médico para acompanhar o uso de medicamentos em tempo real, garantindo que cada paciente receba a melhor abordagem terapêutica possível.


Se você deseja saber mais sobre como a Nandarê pode ajudar a melhorar a segurança e qualidade de vida através do controle da polifarmácia, entre em contato conosco e descubra nossas soluções personalizadas!


Referências

DE VRIES, M. et al. Fall-Risk-Increasing Drugs: A Systematic Review and MetaAnalysis: I. Cardiovascular Drugs. J Am Med Dir Assoc., Hagerstown, v. 19, n. 4, p. 371.e1-371.e9, Apr. 2018. Disponível em: https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/29396189


Silva, R., Meireles, I., Pessanha, C. ., Alves, R., Silva, A. ., & Silva, R. (2020). IMPACTO DA POLIFARMÁCIA E DO USO DE MEDICAMENTOS NA ESTRATIFICAÇÃO DO RISCO DE QUEDA DE PACIENTES NO AMBIENTE HOSPITALAR. In SciELO Preprints. https://doi.org/10.1590/SciELOPreprints.1058


Redigido por

Sabrina Oura - Estagiária em Gerontologia


Revisado por

Audrey Ricetto - Gerontóloga

Elen Zonta - Gerontóloga



 
 
 

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